terça-feira, 14 de setembro de 2010

Restaurantes avançam 122% em Fortaleza

Segundo a Junta Comercial do Ceará, 2.675 novas unidades foram abertas na Capital cearense

Nos últimos cinco anos o número de restaurantes e similares, em Fortaleza, com registro ativo na Junta Comercial (Jucec) cresceu 122,4%, passando de um acervo de 1.601 para 3.561 estabelecimentos. De janeiro de 2005 a agosto de 2010 foram constituídas 2.675 empresas do segmento na Capital cearense e apenas 371 chegaram a ser extintas.

De acordo com Marcelo Reis, orientador da Célula de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Jucec, não dá para estimar quantos dos 3.561 estabelecimentos registrados na Junta Comercial estão de fato em atividade. "Às vezes ocorre de a empresa fechar e os responsáveis não darem baixa na Junta, permanecendo por anos no acervo com registro ativo", observa.

Turismo colabora

Mas o presidente da Abrasel/CE (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Augusto Mesquita, confirma o crescimento e atribui o aumento do número de estabelecimentos ao incremento turístico local. "O que está acontecendo é que o setor de turismo está se aquecendo. Exemplo disso é o Centro de Feiras e Eventos, que ficará pronto em 2011, e o Acquario - dois equipamentos que são um incentivo à abertura de mais restaurantes. O certo é que está realmente havendo um crescimento no número de bares e restaurantes na Capital. E a tendência é crescer mais até a Copa de 2014", avalia.

Profissionalização cresce

Para Mesquita, o crescimento não é somente quantitativo, mas principalmente qualitativo devido a profissionalização cada vez maior do setor. "Espaço há para todos. Mas um requisito fundamental para competir num mercado em que o consumidor está cada vez mais exigente é se profissionalizar constantemente. Equipamentos antigos, sem reforma, desatualizados e sem investimento não conseguem sobreviver", afirma.

Segundo ele, ter um chef de cozinha, uma equipe treinada para oferecer o melhor atendimento, espaço confortável com atualização e investimento constantes são alguns dos pontos fundamentais para ter competitividade perante a concorrência e que deixaram de ser exclusividade dos grandes. "Quem abre um restaurante e não tem dinheiro para investir e manter o negócio, logo fecha", frisa o presidente da Abrasel.

PARA O SETOR
Linha especial de crédito deve dar mais impulso

Além do avanço do turismo em Fortaleza, a oferta de linhas de crédito específicas para o setor devem dar mais impulso na atividade. "A Abrasel firmou convênio com o Banco do Brasil que dispõe de R$ 200 milhões para capital de giro a partir de recursos oriundos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Todos os associados tem R$ 200 mil liberados por CNPJ, com prazo de pagamento em até 24 meses e juros em torno de 5,7% ao ano", conta o presidente da Abrasel-CE, Augusto Mesquita.

A linha de crédito especial FAT Giro Setorial - Bares e Restaurantes se destina a financiar capital de giro para micro e pequenas empresas do setor de restaurantes, estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas. Ela conta com R$ 200 milhões para aplicação em 2010 e foi liberada em atendimento a solicitação da Abrasel junto ao Ministério do Turismo (MTur). Os recursos estarão disponíveis para empréstimo até 31 de dezembro de 2010, quando termina o prazo de vigência. O FAT é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico.

ÂNGELA CAVALCANTE
REPÓRTER

fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=849781

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Receita vai excluir 35 mil empresas do Simples Nacional

Da equipe do DiárioNet

A Receita Federal vai emitir no dia 15 o 3º lote de atos declaratórios

executivos (ADE) que exclui do Simples Nacional os 35 mil maiores

devedores do regime nos anos-calendários 2007 e 2008.

O ADE detalha as razões da exclusão e um link site da Receita www.receita.fazenda.gov.br trará "Perguntas e Respostas" com as principais informações sobre a exclusão em 2010.

Os documentos de arrecadação (DAS) referentes aos débitos

identificados deverão ser gerados por meio do aplicativo PGDAS,

disponível no Portal do Simples Nacional na internet.

A exclusão terá efeito a partir de 1º de janeiro de 2011. A empresa só

permanecerá no regime se pagar a totalidade dos débitos, sem nenhum

parcelamento. A exclusão tem como referência o art. 5° da Resolução

CGSN nº 15, de 23 de julho de 2007.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Empresária investe em padaria apostando no crescimento do consumo.

Da Agência Sebrae de Notícias

Inclusão de 40 milhões de consumidores das classes C, D e E no mercado gera boa perspectiva para novos negócios.

As ruas e avenidas de Fortaleza estão lotadas de automóveis e motocicletas. O trânsito fica tão engarrafado em determinados horários que até se parece com o da capital paulista. Isso está acontecendo porque o brasileiro está podendo pagar o preço do veículo e a gasolina, além das despesas básicas. É também sinal de que o crédito está fácil. O dinheiro está circulando e o trânsito é uma espécie de termômetro da saúde da economia nacional.


Essas observações são de Marylene Oliveira da Silva, bancária aposentada e empresária estreante no setor de panificação e confeitaria no Ceará. Segundo ele, podiam se referir a qualquer capital brasileira, pois todas vivem a mesma situação. Não dá para chamar exatamente de problema uma consequência do crescimento da economia e da melhoria da qualidade de vida da população brasileira, diz a empresária.

Antes de investir no setor de panificação, ela procurou o Sindpan (Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Ceará) e começou a participar de palestras e cursos ministrados pelo Sebrae em Fortaleza. “Conhecimento é tudo”, resume Marylene. “Trabalhei muitos anos como gerente de banco e sei que, quando um negócio começa certo, é muito mais provável que os resultados sejam alcançados”. Tornou-se associada do Sindpan e começou a procurar um estabelecimento à venda num bom ponto.

Ela conta que não tinha dúvidas quanto ao potencial do setor da panificação e confeitaria e do desejo de trabalhar com alimentação. “Depois dos cursos e palestras, tudo ficou claro”, diz Marylene. O bom momento da vida brasileira e a sorte de ter encontrado um estabelecimento estruturado e praticamente pronto para ser reaberto foram garantias a mais”, acrescenta.

Adquiriu uma padaria bem-montada por um estrangeiro que desistiu do negócio devido a problemas de saúde, no município de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza. O negócio vai se chamar Empório do Trigo & Vida e será inaugurado dentro de um mês.

Demanda local
“Antes de comprar, pesquisei e vi que tem muita gente pedindo uma boa padaria em Eusébio. O ponto é muito bom e de fácil acesso. Há muitas indústrias na cidade, que não para de crescer. Operários e executivos não têm onde comer”, justifica Marylene. Eusébio fica a 25 minutos de carro do bairro de Aldeota, muito conhecido na capital cearense.

Muito animada ela diz que foi importante conhecer os dados sobre a alta de consumo no País, nos últimos anos. “Hoje, a média de consumo está maior. O salário mínimo, mesmo defasado, está melhor e todas as classes compram mais”, comenta.

As instalações e a área administrativa do Empório Trigo & Vida estão prontas e com equipe montada. Mas a de produção, ainda não. “Está demorando mais, porque está difícil achar padeiro e confeiteira qualificados”, explica Marylene.

“Pretendo oferecer café da manhã, almoço e sopa no final da tarde, além de pães, biscoitos, bolos, etc. Cearense adora sopa no final da tarde”, informa. Ela está de olho na demanda local, que clama também por refeições fora do lar. O investimento na padaria foi de R$ 100 mil, revela Marylene.

“Minha estratégia será fazer melhor e diferente. Vou primar pelo atendimento, além da qualidade dos produtos. Clientes de todas as classes sociais gostam de ser mimados”. O Empório Trigo & Vida vai atrair desde pessoas da classe A até a E, planeja.

Marylene diz que vai criar atrativos para todos os perfis da clientela. “Vou caprichar no visual da loja de forma que ninguém tenha vergonha de entrar nela”, enfatiza a nova empresária, levando em consideração os novos consumidores das classes C, D e E. “Até 2012, quero estar com três padarias”, conclui, apostando e torcendo pela continuidade do bom momento vivido pelo País.

fonte: www.revistapegn.globo.com

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Jovens Empreendedores

Na transição das décadas de 1990 para 2000, o cenário dos empreendedores mudou de perfil. Se entre 1996 e 1997 a participação dos jovens de 18 a 24 anos na abertura de empresas paulistas era de 4%, de 2006 a 2007 passou para 13%.
Isso é o que aponta o levantamento realizado pelo SEBRAE -SP Doze anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas, que avalia o período de 1995 a 2007.

Até 2003, a participação de jovens empreendedores cresceu rapidamente, chegando a 14% do total. De acordo com o consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves, essa expansão deveu-se, provavelmente, ao momento da economia, que à época registrava pequenas taxas de crescimento. "O baixo dinamismo possivelmente fez com que os jovens preferissem entrar no mercado de trabalho como empreendedores, e não como empregados", explica.

Além disso, as informações sobre como ter seu próprio negócio tornaram-se mais disponíveis. "O assunto passou a estar presente na graduação, se transformando em disciplina nos cursos de administração e negócios", aponta Gonçalves. "Os jogos que simulam a atividade empresarial, caso do Desafio Sebrae, que é acessado pela internet, podem ter contribuído também."
É válido ressaltar que o grau de escolaridade melhorou de 2000 a 2007. O total de empreendedores do Estado que tem pelo menos o Ensino Médio passou de 70% para 83%.

A ampliação da atuação de empresários de até 24 anos acabou contribuindo para a geração de riquezas no mercado com o uso de ferramentas inovadoras, o que colaborou ao aquecimento da economia a partir de 2005.
Se considerarmos a faixa de empreendedores entre 25 e 39 anos, o índice de participação permaneceu estável no período, respondendo por 49% das constituições de empresas.

Por outro lado, aqueles que têm de 40 a 49 anos perderam participação relativa. Se entre 1995 e 1997 eles respondiam por 32% das constituições de empresas, de 2006 a 2007 caíram para 24%. Na avaliação de Gonçalves, provavelmente esses empreendedores encontraram outras oportunidades de trabalho, aproveitando o crescimento vigoroso da economia.

A pesquisa mostra que, entre empresários com 50 anos ou mais, a participação manteve-se de 12% a 16% - a faixa etária historicamente segue esse percentual.
A média de idade que predominou na abertura de empresas entre 2003 e 2007 recuou para 37 anos. Entre 2001 e 2005, ela era de 39 anos.

MORTALIDADE

Em relação às chances de sobrevivência no mercado, empresas dirigidas por jovens não têm maior probabilidade de fechar prematuramente (de um a cinco anos no mercado). Por exemplo, em 2007, as pessoas de 18 a 24 anos foram responsáveis por 15% das constituições de firmas e por 15% das empresas encerradas.
As pessoas com 50 anos ou mais também não correm riscos maiores no mercado. Três anos atrás elas responderam por 14% das constituições de empresas e por 14% das empresas encerradas.

fonte: www.dgabc.com.br

Jovens empreendedores.

Na transição das décadas de 1990 para 2000, o cenário dos empreendedores mudou de perfil. Se entre 1996 e 1997 a participação dos jovens de 18 a 24 anos na abertura de empresas paulistas era de 4%, de 2006 a 2007 passou para 13%.

Isso é o que aponta o levantamento realizado pelo SEBRAE -SP Doze anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas, que avalia o período de 1995 a 2007.

Até 2003, a participação de jovens empreendedores cresceu rapidamente, chegando a 14% do total. De acordo com o consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves, essa expansão deveu-se, provavelmente, ao momento da economia, que à época registrava pequenas taxas de crescimento. "O baixo dinamismo possivelmente fez com que os jovens preferissem entrar no mercado de trabalho como empreendedores, e não como empregados", explica.

Além disso, as informações sobre como ter seu próprio negócio tornaram-se mais disponíveis. "O assunto passou a estar presente na graduação, se transformando em disciplina nos cursos de administração e negócios", aponta Gonçalves. "Os jogos que simulam a atividade empresarial, caso do Desafio Sebrae, que é acessado pela internet, podem ter contribuído também."

É válido ressaltar que o grau de escolaridade melhorou de 2000 a 2007. O total de empreendedores do Estado que tem pelo menos o Ensino Médio passou de 70% para 83%.

A ampliação da atuação de empresários de até 24 anos acabou contribuindo para a geração de riquezas no mercado com o uso de ferramentas inovadoras, o que colaborou ao aquecimento da economia a partir de 2005.

Se considerarmos a faixa de empreendedores entre 25 e 39 anos, o índice de participação permaneceu estável no período, respondendo por 49% das constituições de empresas.

Por outro lado, aqueles que têm de 40 a 49 anos perderam participação relativa. Se entre 1995 e 1997 eles respondiam por 32% das constituições de empresas, de 2006 a 2007 caíram para 24%. Na avaliação de Gonçalves, provavelmente esses empreendedores encontraram outras oportunidades de trabalho, aproveitando o crescimento vigoroso da economia.

A pesquisa mostra que, entre empresários com 50 anos ou mais, a participação manteve-se de 12% a 16% - a faixa etária historicamente segue esse percentual.

A média de idade que predominou na abertura de empresas entre 2003 e 2007 recuou para 37 anos. Entre 2001 e 2005, ela era de 39 anos.

MORTALIDADE

Em relação às chances de sobrevivência no mercado, empresas dirigidas por jovens não têm maior probabilidade de fechar prematuramente (de um a cinco anos no mercado). Por exemplo, em 2007, as pessoas de 18 a 24 anos foram responsáveis por 15% das constituições de firmas e por 15% das empresas encerradas.

As pessoas com 50 anos ou mais também não correm riscos maiores no mercado. Três anos atrás elas responderam por 14% das constituições de empresas e por 14% das empresas encerradas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

XVII Congresso Internacional do Trigo


O XVI Congresso Internacional do Trigo - Brasil é promovido anualmente pela Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo)

Em 2010 está programado para acontecer na segunda semana de setembro em Gramado (RS). Na pauta do encontro estão assuntos como novas tecnologias, perspectivas para o mercado do trigo, segurança alimentar, desejos do consumidor, preservação do meio ambiente, juros e seguro rural.


O Congresso promovido pela Abitrigo é um dos mais importantes eventos da cadeia produtiva do Trigo na América Latina. Durante o evento, são definidas alternativas e estratégias que auxiliam na ampliação do mercado latino-americano do trigo e de seus derivados, como o segmento de pães, massas e biscoitos. Uma forma de tornar-se ainda mais competitivo frente a um consumidor cada vez mais exigente, como o brasileiro.

Local: Hotel Serrano, Gramado dos Loureiros/RS

Informações com: ABITRIGO
Site: www.abitrigo.com.br
Telefone: 011 3078-9001/011 3078-9001
E-mail: abitrigo@abitrigo.com.br

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sebrae-SP lança novo curso gratuito a distância de Empreendedorismo

O Sebrae-SP está com inscrições abertas para o novo curso gratuito a distância de Empreendedorismo. O curso é voltado tanto para quem deseja montar um negócio quanto para quem já possui uma empresa constituída, auxiliando na gestão do negócio. Ele auxilia os alunos na avaliação de seu perfil empreendedor e na definição de um plano de ação para o desenvolvimento das características do comportamento empreendedor. Trata dos principais mitos que envolvem o tema e sobre o impacto positivo do comportamento empreendedor em uma empresa.

Além deste, há vários outros cursos disponíveis: Desenvolva sua Empresa, Fluxo de Caixa; Ganhe Mercado; Desperte seu potencial; MEI- Micro empreendedor individual; Equipe Motivada; Invista no Planejamento.

Para fazer qualquer um dos cursos basta acessar o endereço www.sebraesp.com.br/ead, cadastrar-se e selecionar o tema de interesse.

fonte: www.g1.com.br

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Padaria de 3.500 anos é encontrada no Egito


Há 3.500 anos, os egípcios também apreciavam um pão fresquinho. Arqueólogos divulgaram, nesta quarta-feira (25/08/10), a descoberta de padarias capazes de alimentar exércitos, na região do oásis de El-Kharga, no oeste do Egito. Uma equipe de pesquisadores do próprio país e dos Estados Unidos esbarraram nos resquícios do que parece ser uma cidade especializada na produção de pães. A equipe estava mapeando rotas históricas no deserto egípcio como parte de outro projeto, quando encontrou os indícios da padaria.
Com uma área de 250.000 metros quadrados, equivalente a 30 campos de futebol, a cidade existiu provavelmente entre os anos de 1650 e 1550 a.C. De acordo com John Coleman Darnell, que chefiou a missão americana, há indícios de que o sítio arqueológico era um centro administrativo ao longo de rotas de caravanas, que ligavam o vale do rio Nilo ao oásis, chegando até o Sudão, maior país da África atual.
Os pesquisadores revelaram estruturas de cerâmica parecidas com prédios administrativos encontrados anteriormente em muitos outros lugares ao longo do vale do rio Nilo. Contudo, as características mais interessantes, na opinião dos pesquisadores, foram os restos de uma padaria. "A produção de pães em larga escala era a principal ocupação da maioria dos habitantes da pequena cidade", disse Zahi Hawass, o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Além das estruturas em cerâmica, os arqueólogos encontraram dois fornos e uma roda de oleiro, utilizada para produzir as formas de pão. A grande quantidade de detritos na parte de fora da "padaria" sugere que a cidade produzia grandes quantidades de pão suficientes para alimentar um exército, disse Hawass.

Fonte: Site Revista Veja

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cliente decide qual o valor da conta em restaurante.

  Reprodução

Por Marcos Todeschini


Se Alex Atala e Che Guevara se juntassem para abrir um negócio, ele seria o Lentil as Anything. O restaurante australiano surgiu com um objetivo ousado: oferecer boa comida pelo preço que o cliente quiser (ou puder) pagar. A primeira unidade foi fundada há dez anos, em Melbourne. Mas foi só há um ano, com a abertura da quarta unidade, no descolado bairro de St. Kilda, que a cadeia pegou. “Idealizei um lugar democrático, onde as pessoas pudessem conviver sem a pressão social do dinheiro. Não pensei que fosse durar mais que três meses”, disse a Época NEGÓCIOS seu fundador, Shanaka Fernando, 42 anos. No restaurante não há referência a preços. Não existem comandas ou caixa. No cardápio, 20 tipos de comida quente dispostas num bufê, e café no final. Mesmo podendo sair sem tocar na carteira, as pessoas deixam, em média, US$ 11 por refeição. Colocam o dinheiro numa caixinha discreta, sobre um balcão. Durante a crise de 2008, o tíquete médio caiu para US$ 6, e o restaurante quase fechou. A maior parte dos 400 funcionários é de imigrantes que não conseguem visto. A iniciativa é do próprio Fernando, que nasceu no Sri Lanka e foi para a Austrália aos 18 anos, para estudar. “Não devo um centavo. O que sobra, invisto no negócio”, diz.

fonte: www.g1.com.br

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O setor de panificação e confeitaria no Brasil


Autor: Sebrae Nacional; ABIP

Como criar um empreendimento de Panificação e Confeitaria.

A proximidade é um dos principais fatores que atraem os clientes, assim como qualidade, variedade, bom atendimento, promoções e preços competitivos
É evidente o crescimento pelo qual a panificação e confeitaria vêm passando. Atualmente, está entre os maiores segmentos industriais do Brasil, relacionando-se com outros setores da economia e constituindo-se num importante gerador de emprego e distribuição de renda. A incorporação de novos produtos e serviços e o aumento da concorrência estimulam o surgimento de diferentes perfis de lojas, cada um focado num modelo diferente de atuação.

As empresas de panificação e confeitaria estão muito presentes na vida dos brasileiros. Cada vez mais este setor incorpora novos formatos de atuação e atendimento aos clientes, indo muito além do pãozinho francês. Por outro lado, diferentes concorrentes têm incorporado os panificados em suas listas de produtos, ampliando o mercado e a disputa pelos clientes.

O setor de panificação e confeitaria responsável direto pelo atendimento à população no consumo de panificados. E este segmento é composto quase totalmente por micro e pequenas empresas, já que aquelas de grande porte não conseguem a mesma penetração junto aos clientes, apesar de terem maior volume de faturamento.

É evidente o crescimento pelo qual a panificação e confeitaria vêm passando. Atualmente, está entre os maiores segmentos industriais do país, relacionando-se com outros setores da economia e constituindo-se num importante gerador de emprego e distribuição de renda. A incorporação de novos produtos e serviços e o aumento da concorrência estimulam o surgimento de diferentes perfis de lojas, cada um focado num modelo diferente de atuação.

Percebe-se a consolidação de modelos de loja divididos em “escala industrial” e “processo artesanal”. Escala industrial é aquela mais voltada para o atacado, com
foco na fabricação de pães embalados e congelados. Panificação artesanal engloba as padarias voltadas para a venda direta ao consumidor. Subdividem-se em:

· Loja Máster: amplo mix de produtos, oferece toda a conveniência ao consumidor para que este não necessite se deslocar a outro local;

· Loja Gourmet: apresenta alimentos prontos para todas as refeições do cliente;

· Loja Express: foco em lanches e refeições rápidas, atendimento ágil;

· Loja Especializada, Confeitaria ou Boutique de Pães: fabricação própria , com qualidade e reconhecimento de “grife” de produtos.

Um ponto comum entre todos os tipos de loja está na questão do atendimento ao cliente, principalmente para suprir suas necessidades e exigências. E o principal fator determinante na escolha de onde comprar é a comodidade. Cada vez mais os consumidores têm menos disposição para preparar suas refeições. Com a correria
do dia-a-dia, pessoas morando sozinhas, casais sem filhos e que passam o dia todo fora de casa, nem sempre há disposição e/ou tempo para se criar uma refeição. Daí, quando há uma empresa que pode suprir essa necessidade a adesão é grande.

Abaixo relacionamos os principais fatores que influem na escolha do local de compra dos produtos, lembrando que a hierarquia dos mesmos varia conforme a classe social do público:

· Proximidade de casa ou do trabalho;

· Opções, variedades;

· Promoções;

· Produtos de boa qualidade;

· Preços mais baixos;

· Limpeza;

· Espaço para estacionar;

· Bom atendimento;

· Cartão do estabelecimento.

A questão da proximidade dos clientes é uma das principais características das empresas de panificação, mas fatores como qualidade, promoções e preços também
estão entre os responsáveis pela decisão de compra dos consumidores. Daí a extrema necessidade de as empresas estarem bem qualificadas para mediar essa relação com o cliente. Aproveitar tal tendência é, pois, mostrar-se consciente de estratégias de vendas, ao passo que se preparar para bem absorvê-los é fundamental.

Até porque, também são tendências do setor fatores como modernização das indústrias, adoção de processos mais eficientes de fabricação, novas tecnologias, automatização e maior controle sobre a logística de produção, inclusão de produtos com maior valor agregado, informatização e investimento cada vez mais amplo em treinamentos.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Você tem perfil empreendedor?

Você tem vontade de começar um negócio, mas não sabe se tem o perfil para ser um empreendedor? A coordenadora do Núcleo de Empreendedorismo da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUCRS, Naira Libermann, aelaborou um mini teste para você avaliar aspectos que podem contribuir para fazer o negócio prosperar, como a capacidade de inovação ou o senso de organização. Nas respostas, você descobre por que essa característica é importante.

Faça o teste e confira as respostas abaixo:

1) Possuo uma forte necessidade de realização. Gosto não só de criar, mas também de colocar as minhas ideias em prática.
Sempre
Às vezes
Nunca

Resposta:
Uma característica fundamental do empreendedor é que ele não tem só iniciativa, mas “acabativa”. Além de ter a vontade de criar algo novo, a pessoa deve avaliar como lidou com suas experiências anteriores em colocar as ideias em prática. O empreendedor precisa ter a capacidade de tolerar a frustração, já que atrás de uma história de sucesso empresarial, sempre tem algum fracasso, que apesar de parecer negativo à primeira vista, serviu para a empresa afinar sua visão sobre o mercado.

2) Busco constantemente implementar melhorias nas atividades que desempenho.
Sempre
Às vezes
Nunca

Resposta:
A inovação pode ser radical (criação de um produto totalmente novo, como um iPad), ou incremental (aprimoramento de um produto ou processo, como um novo sabor de sorvete em um buffet), mas precisa ser valorizada e estimulada para que a nova empresa não se torne obsoleta.

3) Tenho senso de organização e controle na hora de executar as tarefas.
Sempre
Às vezes
Nunca

Resposta:
Planejamento não é uma coisa estanque, mas um processo rotineiro. Todo dia o empreendedor tem que olhar a empresa, avaliar se os processos estão adequados para atingir as metas do negócio e verificar o que pode ser melhorado.

4) Me considero uma pessoa tolerante e sou capaz de lidar com erros e conflitos com as pessoas que trabalham comigo.
Sempre
Às vezes
Nunca

Resposta:
Todo empreendedor começa apostando na questão técnica: ele tem uma boa ideia dentro de uma atividade que domina. Nem sempre, no entanto, as pessoas já iniciam o seu negócio com a capacidade de gerenciar desenvolvida. É importante saber assimilar e aprender com as frustrações geradas por projetos que não dão certo e lidar com os conflitos que surgem quando há posições divergentes entre os colaboradores. As pessoas não precisam ser melhores amigas para trabalhar junto numa equipe, mas devem ser capazes de ouvir e considerar opiniões diferentes da sua para aprimorar o negócio.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Empreendedor mirim de 16 anos faz seu primeiro milhão, com sua primeira empresa

O adolescente britânico Christian Owens ganhou seu primeiro computador aos sete anos de idade. Três anos depois, foi a vez de um Mac, da Apple, chegar ao seu quarto. Foi aí que ele começou a acreditar que poderia ser um empreendedor da web. Em 2008, aos 14 anos, Owens começou a empreender com sua primeira empresa: um site bastante simples chamado Mac Bundle Box. A página vende pacotes de aplicativos do Mac OS X com desconto por um tempo limitado. O valor do primeiro pacote – negociado com os desenvolvedores dos aplicativos - ficou em US$ 400, mas Owens vendeu o kit por um décimo desse valor. E não foi só isso. Se um número mínimo de pessoas comprasse o tal pacote, um novo aplicativo seria desbloqueado para todos os compradores, o que garantiu um belo boca-a-boca para a promoção. E, para completar, Owens doou parte das vendas para caridade.

A ideia do jovem empreendedor deu certo. Muito certo, na verdade. Nos dois primeiros anos de vida, o Mac Bundle Box faturou US$ 1 milhão.

Mas o sucesso do primeiro negócio não fez Owens parar de empreender. Ele criou um novo empreendimento chamado Branchr, uma companhia que distribui 300 milhões de anúncios por mês em mais de 17.500 sites, iPhones e sistemas operacionais para celulares Android e ganha por cada clique dado em uma dessas propagandas. A empresa faturou US$ 800 mil em seu primeiro ano de vida e emprega oito adultos, incluindo a mãe de Owens, Alison. O segredo do sucesso? “Não há segredo”, diz ele. “Não há fórmula mágica, trata-se apenas de trabalho duro e determinação.”

Quando questionado onde estará em dez anos, o empreendedor mirim não sabe dizer, mas tem na ponta da língua que quer faturar 100 milhões de libras com sua nova empresa, a Branchr. Será que ele vai conseguir? Parece estar no caminho certo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O Empreendedor


Assista ao programa O empreendedor todos os domingos às 09:00hs na RecordNews.

Lembrando que você também pode acompanhar o nosso programa pelo site, ele sempre fica disponível após a apresentaçõa do programa na tv.

acesse: http://www.oempreendedor.tv.br

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Feira do Empreendedor Sebrae Minas Gerais - 31 de agosto a 05 de setembro.


31 de agosto a 05 de setembro
Belo Horizonte/MG


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Butch Bakery comercializa cupcakes feitos especialmente para o público masculino.














A padaria nova-iorquina Butch Bakery comercializa cupcakes feitos especialmente para o público masculino. Entretanto, em vez de focar no estereótipo e vender bolinhos com temáticas esportivas, o empreendimento foi além e buscou criar sabores compatíveis com o paladar masculino. Os doces são feitos com ingredientes como rum, cerveja ou tequila, misturados a sabores fortes como cacau e castanhas. O Beer Run, por exemplo, é feito com um bolo de chocolate e cerveja coberto com creme com infusão de cerveja e pedaços de pretzels. O Driller é um bolo neutro coberto com pedaços de bacon, enquanto o Jackhammer é de chocolate com cobertura e creme de avelã. Já o Rum & Coke é um bolo de baunilha e rum com creme de cola da Bavária. Há vários outros produtos disponíveis. Os cupcakes são vendidos em caixas de quatro, seis ou 12 unidades e o preço é de R$ 7 por bolinho.

A Butch Bakery foi fundada pelo advogado de Wall Street David Arrick, que saiu do universo corporativo durante a recente crise econômica. Ele acabara de ler em uma revista que os cupcakes eram uma junção do "rosa, bonitinho, doce e mágico" e ficou com isso na cabeça. Com o espírito de contestar essa afirmação, criou a Butch Bakery em Nova York com produtos destinados ao público masculino.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Biotecnologia aumentará chance de encontrar pão quentinho

Um produto desenvolvido em parceria pela Granotec e Novozymes promete
revolucionar o setor de panificação artesanal, proporcionando maior
rendimento e economia de energia. É uma nova tecnologia criada em conjunto
pelas duas empresas, chamada Hotmix, capaz de reduzir o tempo de assamento
em 25% e aumentar a produtividade na fabricação do pão francês.

A Granotec é líder no mercado nacional de ingredientes e aditivos para o
setor de trigo e a Novozymes é a maior fabricante mundial de enzimas
industriais. Com essa nova tecnologia, que chegará ao mercado através das
pré-misturas fabricadas pelos moinhos de trigo, as duas empresas pretendem
atingir as cerca de 60 mil panificadoras artesanais do Brasil, que
representam em torno de 85% da produção total de pão no país.

De acordo com o engenheiro de alimentos da Novozymes, Daniel Stahlke, a
divulgação do produto foi iniciada em junho, diretamente com os moinhos.
"Ainda estamos em fase de implementação, mas a receptividade foi enorme. Até
agora as grandes indústrias é que se beneficiavam mais da biotecnologia.
Dessa vez o resultado vai aparecer nas panificadoras artesanais, através de
aumento de produtividade, economia de energia e mais pães frescos e
quentinhos para o consumidor", afirmou.

Segundo o gerente de inovação e tecnologia da Granotec, Divanildo Carvalho
Junior, não há alteração no processo de produção, apenas uma redução no
tempo de forno. "As características do pão francês, como pestana, crocância,
volume, sabor e crosta dourada não se alteram. O padeiro fará o pão do jeito
que ele sempre fez, sem mudar o processo nem os equipamentos", explicou.

fonte: http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=178384

terça-feira, 10 de agosto de 2010

I Encontro Regional da Panificação - 21 de agosto - Jequié/BA

Com objetivo de proporcionar maior conhecimento e estreitar o relacionamento do setor de panificação, a APJ - Associação dos Panificadores de Jequié apresenta o I Encontro Regional da Panificação.

A organização considera uma grande oportunidade para discussão de assuntos inerentes ao setor, principalmente ameaças e oportunidades nos caminhos que nortearão o setor de panificação da região.


Data: 21 de agosto de 2010
Local: Salão de Eventos da Associação Comercial e Industrial de Jequié

Confira a programação:

13h30min - Credenciamento.
14h - Abertura.
14h15min - Palestra.
Tema: "Tendências da Panificação no Brasil" com consultor Emerson Amaral.
15h15min - Momento reservado aos patrocinadores / Exposição de produtos e serviços.
15h50min - Coffe break.
16h - Palestra - Tema: "Tendências e Desafios da Gestão Empresarial do Século XXI com economista Carlos Carvalho.
17h - Encerramento.
22h - Confraternização.

Local: AABB de Jequié.
Show Humorístico com Ciro Santos e Raimundinha.
Festa Dançantes com a Banda Flashback.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Panificação dá impulso à indústria de máquinas


Luiz Felipe Zamataro

Com o mercado aquecido e apresentando um crescimento que ronda 40% em relação ao do ano passado, as indústrias de panificação aproveitarão a 17ª edição da Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos (Fipan), que começa hoje, para aumentar a produção e o número de vendas.

"O ano todo temos vendas, mas é na Fipan que as empresas deslancham no mercado e garantem seu faturamento", afirma o coordenador da Prática Technicook, empresa de fabricação de fornos profissionais para padaria, Cleyton Francisco Pereira.

A indústria que fornece para padarias passará por uma reformulação para seguir as novas normas de segurança estipuladas pela ABNT que entram em vigor este ano. "Acredito que esta medida deve novamente impulsionar as vendas das empresas que comercializam o produto já devidamente autenticado."

Para o diretor da Granomaq, Adair Sgarabotto, o fator que mais influenciou o crescimento da indústria de panificação foi a queda dos juros, aliada aos incentivos do governo federal. "O Ministério do Trabalho cobra das padarias a renovação de máquinas, iniciativa que o setor já vem tomando, e isso também ajuda nosso setor a renovar-se e a crescer." Segundo ele, a empresa deve vender 80 máquinas somente na feira e apresentar crescimento de 25% este ano.

O peruano David Pecker Namer, diretor da Argental no Brasil, acredita que o País tem condições para receber novos investimentos e continuar crescendo. "Temos uma política econômica e regras bem claras, ferramentas financeiras que permitem ao industrial investir no País, além da segurança jurídica, que é fantástica. Podemos investir em longo prazo no Brasil, porque com um governo que determina as bases e se mantém forte não há perigo de sustos nem medo. A nossa intenção é duplicar o número de vendas este ano."

fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=7&id_noticia=335127&editoria=

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Aumentam as vendas on-line na indústria de panificação nacional.

Luiz Felipe Zamataro

Há alguns anos, as vendas de produtos pela internet tiveram um crescimento exponencial. Segundo dados da e-bit, as vendas on-line em 2001 faturavam apenas R$ 500 milhões e a perspectiva para o ano de 2010 é de que o número de vendas chegue a aproximadamente R$ 11 bilhões. As indústrias de pequeno porte do segmento de panificação também veem com bons olhos a venda pela rede mundial de computadores.

"A nossa venda pela internet representa atualmente 40% do faturamento total. Além de termos um número de 30 mil visitantes por mês em nosso site e de não termos como substituir isso", garante Agenor Camargo, diretor da RCamargo Packing, que está expondo o seu material na Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos (Fipan 2010), que termina hoje, em São Paulo. Camargo prevê que o mercado on-line deva ter um crescimento de 10% ao ano.

Outra empresa que conta com um grande número de vendas pela internet é a DiVolpi. O proprietário e diretor da empresa, Dino Volpi, em entrevista exclusiva ao DCI garantiu que mais de 50% das vendas da empresa são feitas pelo computador, e revela o segredo: "O primeiro fator que estimula este tipo de venda é a crença do comprador de que pela internet ele vai encontrar um preço menor. Ele também consegue visualizar o produto e entrar em contato direto com o fabricante, para tirar dúvidas, fazendo o contato pelo próprio site".

O diretor da Cimapi, Guilherme Buono, também acredita nesta linha, e afirma: "A gente tem alguns clientes que gostam de olhar melhor o produto, ver mais detalhes da máquina. Os internautas conseguem calcular o frete, e nós assim conseguimos despachar para todos os lugares do País".

Buono diz que a tendência é o crescimento do número de vendas pela internet. "A perspectiva é de que este segmento de compras aumente, e a nossa empresa já esta investindo em melhoras no site." A Cimapi divulgou que as vendas pela internet perfazem cerca de 30% da receita.

Algumas empresas de médio porte ainda não fazem venda pela internet, mas utilizam o seu respectivo site para que o comprador faça consulta e análise de preços e depois entre em contato com a empresa. O objetivo das empresas é garantir até o começo do ano que vem um sistema completo de vendas. Por sua vez, indústrias de grande porte que desenvolvem produtos para padarias que fazem produção em escala industrial não têm a intenção de investir nesse mercado. Para alguns diretores, as máquinas precisam de orientação, análise de mercado, adaptação na padaria, e o investimento nas vendas on-line passa a não ser atrativo.

As indústrias de pequeno porte do segmento de panificação têm visto com bons olhos a venda pela rede mundial de computadores. "A nossa venda pela internet representa atualmente 40% do faturamento total. E temos um número de 30 mil visitantes por mês em nosso site", garante Agenor Camargo, diretor da RCamargo Packing, um dos expositores da Fipan 2010.



fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=11&id_noticia=335402#d

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Grande ABC avança no setor de padaria.



Alexandre Melo (Diário do Grande ABC)


O avanço do setor de panificação no Estado de São Paulo empolga os fornecedores da cadeia instalados no Grande ABC, que fecharam dezenas de contratos com empresários durante a 17ª edição da Fipan (Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos), encerrada no dia 23 de julho em São Paulo. A projeção da organização é que o volume de negócios alcance marca de R$ 650 milhões neste ano.


Especializada na fabricação de cozinhas industriais, a são-bernardense Elvi participa do evento pela quarta vez, sendo que neste ano conquistou 12 clientes e prospectou outros 30. Segundo o diretor comercial, Cristiano Sola, o volume de negócios cresceu 18%.

No mercado há 50 anos, a companhia atende principalmente padarias e restaurantes. Além da Fipan, o executivo cita que a norma regulamentadora número 12, da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho do Ministério do Trabalho que exige das empresas troca de maquinário por novos com dispositivos de segurança deverá aquecer as vendas em até 12% neste ano.


Entre as novidades apresentadas pela Elvi na edição 2010 da feira estavam vitrines com LED (diodo emissor de luz, na sigla em inglês), gás ecológico e forno multiuso à vapor de água. A empresa concluiu recentemente a construção da fábrica em São Bernardo que demandou aproximado de R$ 15 milhões.

Ainda no setor de maquinário, a andreense Arpifrio Máquinas para Sorvete, fundada por imigrantes italianos, também apostou em novidades para conseguir novos contratos. Equipamentos para frozen yogurt e açaí já representam cerca de 30% das vendas.

"Fechamos mais de dez negócios durante a feira. Tem muito empreendedor buscando novas oportunidades e comerciantes interessados em máquinas para agregar valor ao estabelecimento", diz o gerente de negócio César Augusto Cucolicchio.


A feira da panificação aconteceu entre os dias 20 e 23 atraindo mais de 57 mil visitantes vindos de 40 países. O presidente do Sindipan (Sindicato das Indústrias de Panificação de São Paulo), Antero José Pereira, diz que o evento superou todas as expectativas, tanto que a previsão de negócios ultrapassou 18%.

Tecnologia - A necessidade de informatização das padarias, que estão cada vez mais sofisticadas é o alvo da Datamaxi, de São Bernardo, que acumula mais de 600 clientes do varejo alimentício no portfólio. A empresa desenvolve soluções em automação comercial como controle de estoque, compras e finanças.


De acordo com o diretor técnico administrativo, Clayton de Medeiros Carvalho, tabelas de preço digital multimídia, controle de acesso com sensor na comanda são algumas das soluções que estão sendo implementadas pelos estabelecimentos.

"Identificamos boas oportunidades durante a Fipan. Não fechamos negócios porque o serviço tem valor relativamente alto, necessitando estudo mais detalhado de cada caso", afirma Carvalho. O executivo comenta que um dos primeiros clientes da Datamaxi foi a Padaria Brasileira, de Santo André. Entre outros regionais estão a Padaria Vitória Régia, Kennedy e Bella Vitória.


Estabelecimentos da região movimentam R$ 150 milhões Com as vendas nos

estabelecimentos do Grande ABC fermentando, o setor de padarias prevê atingir crescimento de até 10% neste ano frente à cifra de R$ 150 milhões registrada em 2009, estima o presidente do Sipan (Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Santo André), Antonio Carlos Henriques.


Pesquisa recente da entidade aponta que as cerca de 1.000 padarias da região são responsáveis por 16 mil empregos diretos. "Hoje nossa meta é qualificar os trabalhadores para que eles acompanhem a evolução vivida no setor", diz Henriques.

Diante da tendência das lojas avançarem na alimentação fora do lar é preciso que os profissionais dominem ferramentas como a informática. O Sipan remodela agora a escola de panificação para oferecer cursos nas áreas de cozinha, pizzaria, barista, chapeiro e saladeiro.


No País, o setor movimenta R$ 44 bilhões e 700 mil funcionários diretos. São Paulo, que detém maior fatia, responde por 30% desse faturamento.



Fonte:

http://www.dgabc.com.br/News/5822729/grande-abc-avanca-no-setor-de-padaria.aspx

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Anvisa cria novas regras para propagandas de bebidas e alimentos.


Sociedade deve ser alertada sobre o consumo de bebidas e alimentos com elevada quantidade de açúcar,gordura e sódio.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de estabelecer novas regras para a propaganda de bebidas com baixo teor nutricional e de alimentos com elevadas quantidades de açúcar, gordura saturada ou trans e de sódio.

Publicada no Diário Oficial da União no fim de junho, a resolução já repercutiu em entidades médicas e de defesa do consumidor. Todas encaram a medida como fundamental para coibir o consumo desenfreado de alimentos que acabam comprometendo a saúde da população.

As novas condutas valem para a publicidade e a promoção comercial dos produtos que contêm esses nutrientes, e as empresas terão 180 dias para se adaptar, como explica Maria José Delgado Fagundes, gerente-geral de monitoramento e fiscalização da Anvisa. Segundo ela, o objetivo da medida é proteger os consumidores, em especial o público infantil, de práticas que possam omitir dados nutricionais, estimular o consumo excessivo de substâncias prejudiciais à saúde e violar o direito à alimentação adequada.

Assim, na propaganda e promoção comercial de alguns alimentos, será necessário veicular alerta sobre os perigos do consumo excessivo de determinados alimentos. Na TV, o aviso terá de ser pronunciado pelo personagem principal. No rádio, a função caberá ao locutor. Quando se tratar de material impresso, o alerta deverá causar o mesmo impacto visual que as demais informações e, na internet, ele deverá ser exibido de forma permanente e visível, junto com a peça publicitária.

Para Jorge Ilha Guimarães, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a resolução, que já provocou reações negativas dos representantes e porta-vozes da indústria, tem impacto positivo na redução da mortalidade cardiovascular no país. Ele acredita que a população tem o direito de saber que um alimento com muito sódio aumenta o risco de pressão alta e de doenças no coração; que o consumo de um alimento que contém gorduras trans e saturadas influencia diretamente no risco de infarto do miocárdio. "Nosso país não tem um bom modelo de prevenção das moléstias cardiovasculares. Essas doenças crescem em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento, e muito pouco tem sido feito para mudar essa dramática situação", lamenta.

Para a nutricionista Alice Carvalhaes, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, é de extrema importância que os órgãos públicos assumam a postura de frear o consumo de alimentos nocivos à saúde. Na opinião da especialista, a nova resolução causará forte impacto na alimentação brasileira, porém, a longo prazo. "As pessoas têm dificuldades de aderir a mudanças que não causem benefícios imediatos. O fato de as doenças crônicas causadas pelos alimentos serem progressivas, lentas e assintomáticas as tornam algo longe da realidade. O brasileiro não está acostumado a se prevenir e, sim, a remediar. Hoje, fala-se muito de liberdade na mídia, mas, se é para ter liberdade, que todos saibam das vantagens e desvantagens dos alimentos e que possam optar entre consumir ou não."


fonte:
Vanessa Jacinto - Estado de Minas
http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/07/25/noticia_nacional,i=170612/ANVISA+CRIA+NOVAS+REGRAS+PARA+PROPAGANDAS+DE+BEBIDAS+E+ALIMENTOS.shtml

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Padaria é especialista em receitas alemãs no Ceará.


Graças a uma parceria entre Ong alemã e Ong brasileira, uma padaria foi criada na pequena cidade de Ponta da Serra, no estado do Ceará. Especializada em receitas alemãs, a padaria também oferece oportunidade de emprego e aprendizagem a jovens da região.

Confira matéria completa em:

http://www.redetv.com.br/Video.aspx?52,15,123244,Jornalismo,RedeTV-New


fonte: RedeTV News.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Importante Lembrar!


De 20 a 23 de Julho acontece a 17ª edição da FIPAN, maior feira de Panificação, Confeitaria e Food Service da América Latina. A Pris Embalagens estará presente mais uma vez levando novidades e toda sua linha de produtos. Não deixe de conferir e realizar ótimos negócios!

Maiores informações sobre a feira e pré-credenciamento entre no site:

http://www.fipan.com.br

terça-feira, 6 de julho de 2010

Azeite de Oliva



Oferecer produtos que tem como ingrediente o azeite de oliva, pode ser um grande atrativo para sua loja, pelos já divulgados efeitos benéficos à saúde deste ingrediente. O pão com azeite de oliva é uma variação, dentre as muitas que podem ser feitas. Como última descoberta, pesquisadores franceses provaram que uma dieta rica em azeite de oliva pode reduzir em até 70 % a mortalidade por doença cardíaca. Um pão que já é bastante conhecido e faz muito sucesso é o "Pão de Centeio com azeite de oliva"

terça-feira, 29 de junho de 2010

Farinha de Trigo Orgânica


A farinha de trigo orgânica é um produto que vai permitir a produção de diversos produtos de padaria e confeitaria. Produzida a partir de trigo cultivado totalmente sem agrotóxicos, em condições de solo e água controlados, a farinha de trigo orgânica entra na linha de ingredientes para produtos de alto valor agregado, seguindo a tendência mundial de produtos cada vez mais saudáveis e isentos de componentes prejudiciais ao organismo. A farinha de trigo orgânica ainda não é produzida no Brasil, mas pode ser facilmente importada.

quinta-feira, 24 de junho de 2010


A chegada do inverno desperta a necessidade de comer algo bem quente e gostoso. Para isso, grandes padarias investem em sopas. Melhor quem isso, em NOVOS SABORES de Sopas. Há receitas até com frutas como a sopa de cenoura e manga, com bebidas, como a de creme de queijo e vinho e também bacalhau. São belas combinações, sendo que você também pode inventar os sabores das suas sopas.
Que tal investir nessas saborosas sopas para atrair os clientes?

quinta-feira, 17 de junho de 2010




A Copa já começou no último dia 11 de Junho, isso todos sabem.
Mas fica a dica: Para manter e atrair a clientela para o seu estabelecimento nesse período de Copa, é sempre bom apostar em criar “Kits torcedores” incluindo salgadinho, lanches de metro, tábua de frios, Etc. Além de promover ‘happy hours’ no seu estabelecimento.
Fazer produtos para viagem também são fortes candidatos para uma boa venda nesta época. Aproveite a Copa e Lucre em cima do que você pode promover e não perca esta oportunidade!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pão é apenas um detalhe nas padarias



Para os freqüentadores de padarias, sair só com um pão quentinho fica cada vez mais raro. O negócio, que está ganhando cara de mercearia, lanchonete e até restaurante, incorpora, dia a dia produtos essenciais para o cliente. Hoje, eles têm como tendência, investir nas comidas rápidas, que, somado ao aumento do consumo de produtos de fabricação própria, rendeu para o setor, no ano passado, crescimento de 13,07% somente em Minas Gerais, acima da média nacional de 12,61%. O fluxo de clientes teve alta de 2,7% no estado, que concentra o maior número de padarias do país, 14,6 mil no total. Somente na Grande BH, a Associação Mineira de Indústria de Panificação (Amipião) calcula a existência de 2 mil estabelecimento.

Welson Ladeira Senna, que é proprietário da Panecito, localizada no Bairro Barroca (Região Oeste da capital), está de olho no crescimento da demanda por produtos de consumo imediato. Ele acaba de iniciar a oferta de mais um serviço, o almoço. “Começamos a servir no início deste mês como um teste e de repente me vi vendendo 100 pratos por dia. Não sabia que faria tanto sucesso”, diz ele, surpreso com o resultado. O novo chamariz para a clientela veio a se somar à área de lanchonete, pizzaria, adega e congelados, que já havia incorporado na última ampliação, há 3 anos.

Tendo bons resultados dos novos negócios, a área de 210 metros quadrados ficou pequena e Welson já tem planos de uma nova reforma para dar mais conforto aos clientes. “E ainda temos um projeto para transformar o almoço, que hoje é como prato feito, com preço fixo de R$ 6,50, em um bufê”, planeja. Pretende também utilizar os fundos da padaria para criar um “beco do franco”, uma área em que irão vender frango assado, além dos acompanhamentos, como farofa e bata assada.

Os que imaginavam que os restaurantes no estilo gourmet seriam responsáveis pelo extermínio das panificadoras, se enganaram. “Houve um tempo em que chegamos a ficar preocupados com essa tendência, mas hoje são as grandes redes que ficam atentas a nós e estão nos imitando com essas áreas gourmets”, avalia Welson, que também é vice-presidente da Amipão. Quanto à concentração do setor na mão das grandes, Welson admite que é uma realidade. “Acredito que exista uma tendência de concentração do mercado no setor”, observa.

O proprietário da rede de padarias e supermercados Roma, José Luiz de Oliveira, está expandindo os negócios. Já chegou a comprar uma padaria pequena e agora está comprando outra para abrir mais uma unidade. Em base em que só a padaria representa 30% dos negócios (mesmo percentual dos serviços de comida pronta), hoje ele garante que não cogita abrir nenhuma padaria sem levar serviços como pizzaria, restaurante e café da manhã nos fins de semana. Ainda cogita ter um lucro de 40% na área de conveniência, como as vendas de bebidas, por exemplo.

A Padaria Colombina, no Bairro Floresta, Região Leste de BH, passou por uma reforma e diversificou seus serviços. O proprietário Danilo Procópio Guerra investiu R$ 500 mil. E ainda implantou neste novo espaço investido, comida japonesa, pizzaria, confeitaria, bufê de café da manhã, rotisseria – comercialização de comida pronta – e uma nova adega. Segundo Danilo Guerra, esta é a terceira reforma da padaria de 10 anos, e a principal razão da ampliação foi a necessidade de oferecer aos clientes uma maior variedade de produtos e serviços.

“Primeiro surgiu uma demanda por pizzas. Antes de ampliar o espaço da padaria, instalamos um forno pequeno e não foi suficiente. No novo espaço, temos um forno bem maior para produção de pizzas e ainda foi preciso contratar três pizzaiolos para dar conta do forte ritmo de atendimento”, explica. A adega da Padaria Colombina também cresceu e agora tem capacidade para 2 mil garrafas, 10 vezes mais que a primeira, e há uma variedade de 200 marcas de vinho.


Danilo Guerra, proprietário da Colombina, percebeu ainda que o cliente preza por produtos de fabricação própria, feitos na hora, seja para levar para casa ou para consumir no local
“Por isso a implantação da comida japonesa, além do café da manhã oferecido todos os dias da semana, e a rotisseria, nos fins de semana, com carnes, risotos e massas prontas.” Com o novo espaço, o faturamento da padaria cresceu 35% e as vendas dos novos produtos superaram a expectativa. “O novo espaço tem apenas dois meses e as vendas foram 50% maiores que o esperado.”

terça-feira, 1 de junho de 2010

Operação do Ipem fiscaliza produtos de padarias de São José dos Campos




Fiscalização confere se peso do que é produzido, corresponde ao que é indicado na embalagem
Sabe aqueles pães, bolos e tortas feitos na padaria? Geralmente, a gente se preocupa em escolher o mais saboroso, mas se esquece de verificar se o peso corresponde ao que é indicado na embalagem.

Para que ninguém pague mais por menos, o Ipem, Instituto de Pesos e Medidas está fiscalizando as padarias de São José dos Campos.

Nas ruas, fizemos a pergunta: “Além da aparência e do preço, você presta atenção no que está escrito na embalagem?”

“Eu pergunto se é do dia, se é fresquinho", diz a comerciante Dilza Braga.

“Normalmente é pela confiança, em um estabelecimento que a gente tá acostumado a comprar todos os dias", diz Carlos Braga.

Os produtos que não são pesados e medidos na frente do consumidor são chamados de pré-medidos. E é para saber se o peso deles corresponde ao que está na embalagem que o Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo realiza em São José dos Campos a operação “Padoca Legal”.

“A etiqueta tem que conter o peso e descontar o peso da embalagem de cada produto”, diz Alexandre Fonseca, especialista em metrologia e qualidade do Ipem.

Por aqui, as etiquetas não informavam o peso dos produtos. Eles foram retirados das prateleiras e só poderão ser vendidos novamente quando a informação for corrigida na embalagem. “Foi por falta de conhecimento. As vezes a gente tem que pagar para aprender a fazer as coisas direito. O que a gente tinha feito errado, nós vamos fazer de novo, vamos colocar de acordo com a legislação, para que não haja mais problema”, diz Fernado Agostinho, proprietário da padaria.


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Padarias do ES oferecem empregos para jovens que cumprem medidas socioeducativas

No mercado atual, conseguir um emprego não é tarefa simples. A situação fica ainda mais difícil quando se é jovem e, principalmente, quando se tem um histórico de conflito com a lei. Foi pensando em oferecer oportunidades para esses jovens que padarias capixabas abriram as portas para adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. A iniciativa é resultado de um trabalho desenvolvido pelo Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Espírito Santo (Sindipães), que promove cursos de capacitação no setor, em parceria com a Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis) - entidade que faz a gestão do Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE) do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases). O processo todo, desde a ressocialização até a inserção no mercado, funciona da seguinte forma: antes de serem encaminhados para as padarias, os adolescentes passam por uma capacitação, com parte teórica e prática, totalizando 120 horas. Durante todo o curso, é desenvolvido também um trabalho de monitoramento com psicólogos e assistentes sociais para ajudar no bom desenvolvimento das relações sociais e profissionais dos jovens. Com quase um ano, a parceria já vem gerando resultados efetivos. Atualmente, aproximadamente 16 padarias aderiram ao projeto e cerca de 40 jovens que participaram da capacitação já estão trabalhando. Segundo a responsável pela Inclusão Social da Acadis, Tatiane Mello, a organização promove inúmeros cursos de áreas diversas, para atender a diferentes gostos e habilidades, mas cerca de 80% dos adolescentes que são inseridos no mercado fizeram a capacitação em panificação ou confeitaria. Todos saem ganhando. Além de atender ao objetivo principal da iniciativa, que é promover a ressocialização desses adolescentes, contribuindo para sua inclusão no mercado de trabalho, este trabalho, segundo destaca o presidente do Sindipães, Flávio Bertollo, é uma forma de suprir a relativa carência de mão de obra do mercado. "Além de repercutir diretamente na vida dos jovens, dando perspectiva de vida e resgantando a cidadania, é uma forma de o setor atender ao apelo da sociedade e dos órgãos governamentais por empresas socialmente responsáveis", destaca. O projeto também vem apresentando uma boa aceitação por parte dos panificadores. O gerente da Padaria Ebenezer, em Cobilândia (Vila Velha), Wilson José de Freitas, ressalta a gratificação de participar do projeto. "A experiência vale a pena. Trabalho com três jovens que cumpriram medidas socioeducativas, e a gente pode ver a gratificação deles em forma de empenho e dedicação com o trabalho, inclusive um deles foi promovido recentemente de ajudante para forneiro".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

As razões para se instalar na região de Pernambuco



Zona de processamento de Exportações vai desonerar aquisição de insumos e bens de capital no mercado interno ou via importação.Sustentado por importantes pólos industriais, o crescimento econômico de Pernambuco nos últimos anos estimula o aumento de renda e leva a população, cada vez maior, a consumir mais. Essa combinação, somada ao acréscimo consistente no valor do salário mínimo, atrai empresas do setor de alimentos e bebidas para o Estado. Das seis mil empresas classificadas na indústria de transformação pernambucana, o segmento representa cerca de 30% do volume, equivalente a 36% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Na geração de empregos, a indústria de alimentos e bebidas contribui para 48% das vagas formais do Estado. Outro fator para a instalação de empresas é a política de incentivos fiscais do governo.


"Além das características do mercado pernambucano, as condições de escoamento da produção contribuem de forma expressiva para atrair investimentos na região", afirma Osangela Sena, economista da unidade de pesquisas técnicas da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe). Ela se refere ainda à Zona de Processamento de Exportações (ZPE) no Estado, por trazer oportunidades para o setor. "As indústrias que se instalarem na ZPE serão beneficiadas com a desoneração tributária na aquisição de insumos e bens de capital no mercado interno ou via importação, com suspensão de exigibilidade de diversos tributos."


Com o consumo crescente, há empresas de outros segmentos migrando para a área alimentícia, como o grupo Ebba (das marcas DaFruta e Maguary), que antes se dedicava ao setor sucroalcooleiro. "O potencial de desenvolvimento do segmento de sucos é maior. A Ebba já está em segundo lugar (10,7%) no mercado de sucos prontos para beber, segundo dados da Nielsen, e estamos ampliando nossa capacidade com investimentos de R$ 10 milhões", diz o CEO da companhia, Romildo Tavares de Melo.


Há vinte anos na região, quem desfruta do aumento da demanda é a Coca-Cola Guararapes. Seu presidente, Luiz Delfim, faz uma retrospectiva mais recente da empresa no Estado. "Nós dobramos de tamanho nos últimos seis anos, com a receita expandindo duas vezes e meia. O crescimento é estimulado pelo aumento da renda da população. Por isso, vamos investir R$ 250 milhões na ampliação da produção até 2010, para aumentar em 40% a capacidade instalada", diz.


A Coca-Cola Guararapes é composta por quatro fábricas, três centros de distribuição, um "transit point" e um centro de vendas e distribuição. Juntas, as unidades têm capacidade de produção instalada de 850 milhões de litros de bebidas por ano. Como resultado, gera 3 mil empregos diretos e 27 mil empregos indiretos, nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Bahia. "O potencial de consumo da região tornou nossas fábricas a menina-dos-olhos do grupo, que as escolheu para formar um dos cinco centros de excelência em operação no mundo", afirma Delfim.


De forma sistêmica, desde 2007, grandes empresas anunciam a construção de unidades industriais na região. Atualmente, segundo a Fiepe, existem 67 projetos em andamento no segmento de alimentos e bebidas, seja para implantação ou ampliação de unidades produtivas, com investimentos que somam R$ 1,49 bilhão. Esse montante será responsável pela geração de mais 11 mil empregos formais. Algumas produções já foram iniciadas, como é o caso da Sadia, que inaugurou em março de 2009 sua primeira unidade no Nordeste, localizada no município de Vitória de Santo Antão, a 50 quilômetros de Recife.


O projeto recebeu investimento da ordem de R$ 300 milhões. Hoje, todas as linhas estão em operação, mas a unidade, que tem 560 funcionários, ainda não está produzindo a plena capacidade, que é de 12 mil toneladas por mês. "Estamos construindo um novo centro de distribuição, de 16,5 mil metros quadrados, que deve entrar em operação no segundo semestre de 2010", afirma José Eduardo Cabral, diretor da unidade de negócios mercado interno e bovinos da Sadia.


Segundo Cabral, o empreendimento faz parte de um antigo projeto da companhia de instalar uma unidade no Nordeste, devido ao grande potencial de consumo da região, que tem sido impulsionado nos últimos anos pelo aumento de renda da população. "A fábrica conta com avançados processos tecnológicos relacionados à sustentabilidade, considerando a preservação do meio ambiente, das comunidades e de todas as partes interessadas que estão sob a área de influência do empreendimento. Trata-se da primeira fábrica do setor de carnes no Brasil a neutralizar 100% das emissões de carbono."


Recentemente, também foi inaugurado o maior moinho de trigo da América Latina, comandada pela Bunge Alimentos, líder nacional na fabricação de insumos para o setor de panificação. O empreendimento vai gerar mais de 1.200 empregos diretos e indiretos. Localizada no porto de Suape, a unidade industrial custou R$ 165 milhões e é capaz de processar 2.600 toneladas de grãos por dia.


Entre os anúncios de construções de 2009, destaca-se o da Perdigão, que irá instalar duas unidades industriais no município de Bom Conselho, no interior de Pernambuco, cujo investimento será de R$ 280 milhões e contará com 450 funcionários quando a unidade estiver em pleno funcionamento. A empresa vai organizar um centro de distribuição na região. Além disso, a Kraft Foods Brasil, que pertence a uma das maiores empresas alimentícias do mundo, anunciou que irá iniciar neste primeiro semestre a construção de uma fábrica no município de Vitória de Santo Antão. O complexo industrial, cuja operação será iniciada em 2011, irá contar com investimentos da ordem de R$ 100 milhões e dever gerar cerca de 600 empregos diretos.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Inovação necessária

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.