terça-feira, 14 de setembro de 2010

Restaurantes avançam 122% em Fortaleza

Segundo a Junta Comercial do Ceará, 2.675 novas unidades foram abertas na Capital cearense

Nos últimos cinco anos o número de restaurantes e similares, em Fortaleza, com registro ativo na Junta Comercial (Jucec) cresceu 122,4%, passando de um acervo de 1.601 para 3.561 estabelecimentos. De janeiro de 2005 a agosto de 2010 foram constituídas 2.675 empresas do segmento na Capital cearense e apenas 371 chegaram a ser extintas.

De acordo com Marcelo Reis, orientador da Célula de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da Jucec, não dá para estimar quantos dos 3.561 estabelecimentos registrados na Junta Comercial estão de fato em atividade. "Às vezes ocorre de a empresa fechar e os responsáveis não darem baixa na Junta, permanecendo por anos no acervo com registro ativo", observa.

Turismo colabora

Mas o presidente da Abrasel/CE (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Augusto Mesquita, confirma o crescimento e atribui o aumento do número de estabelecimentos ao incremento turístico local. "O que está acontecendo é que o setor de turismo está se aquecendo. Exemplo disso é o Centro de Feiras e Eventos, que ficará pronto em 2011, e o Acquario - dois equipamentos que são um incentivo à abertura de mais restaurantes. O certo é que está realmente havendo um crescimento no número de bares e restaurantes na Capital. E a tendência é crescer mais até a Copa de 2014", avalia.

Profissionalização cresce

Para Mesquita, o crescimento não é somente quantitativo, mas principalmente qualitativo devido a profissionalização cada vez maior do setor. "Espaço há para todos. Mas um requisito fundamental para competir num mercado em que o consumidor está cada vez mais exigente é se profissionalizar constantemente. Equipamentos antigos, sem reforma, desatualizados e sem investimento não conseguem sobreviver", afirma.

Segundo ele, ter um chef de cozinha, uma equipe treinada para oferecer o melhor atendimento, espaço confortável com atualização e investimento constantes são alguns dos pontos fundamentais para ter competitividade perante a concorrência e que deixaram de ser exclusividade dos grandes. "Quem abre um restaurante e não tem dinheiro para investir e manter o negócio, logo fecha", frisa o presidente da Abrasel.

PARA O SETOR
Linha especial de crédito deve dar mais impulso

Além do avanço do turismo em Fortaleza, a oferta de linhas de crédito específicas para o setor devem dar mais impulso na atividade. "A Abrasel firmou convênio com o Banco do Brasil que dispõe de R$ 200 milhões para capital de giro a partir de recursos oriundos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Todos os associados tem R$ 200 mil liberados por CNPJ, com prazo de pagamento em até 24 meses e juros em torno de 5,7% ao ano", conta o presidente da Abrasel-CE, Augusto Mesquita.

A linha de crédito especial FAT Giro Setorial - Bares e Restaurantes se destina a financiar capital de giro para micro e pequenas empresas do setor de restaurantes, estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas. Ela conta com R$ 200 milhões para aplicação em 2010 e foi liberada em atendimento a solicitação da Abrasel junto ao Ministério do Turismo (MTur). Os recursos estarão disponíveis para empréstimo até 31 de dezembro de 2010, quando termina o prazo de vigência. O FAT é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico.

ÂNGELA CAVALCANTE
REPÓRTER

fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=849781

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Receita vai excluir 35 mil empresas do Simples Nacional

Da equipe do DiárioNet

A Receita Federal vai emitir no dia 15 o 3º lote de atos declaratórios

executivos (ADE) que exclui do Simples Nacional os 35 mil maiores

devedores do regime nos anos-calendários 2007 e 2008.

O ADE detalha as razões da exclusão e um link site da Receita www.receita.fazenda.gov.br trará "Perguntas e Respostas" com as principais informações sobre a exclusão em 2010.

Os documentos de arrecadação (DAS) referentes aos débitos

identificados deverão ser gerados por meio do aplicativo PGDAS,

disponível no Portal do Simples Nacional na internet.

A exclusão terá efeito a partir de 1º de janeiro de 2011. A empresa só

permanecerá no regime se pagar a totalidade dos débitos, sem nenhum

parcelamento. A exclusão tem como referência o art. 5° da Resolução

CGSN nº 15, de 23 de julho de 2007.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Empresária investe em padaria apostando no crescimento do consumo.

Da Agência Sebrae de Notícias

Inclusão de 40 milhões de consumidores das classes C, D e E no mercado gera boa perspectiva para novos negócios.

As ruas e avenidas de Fortaleza estão lotadas de automóveis e motocicletas. O trânsito fica tão engarrafado em determinados horários que até se parece com o da capital paulista. Isso está acontecendo porque o brasileiro está podendo pagar o preço do veículo e a gasolina, além das despesas básicas. É também sinal de que o crédito está fácil. O dinheiro está circulando e o trânsito é uma espécie de termômetro da saúde da economia nacional.


Essas observações são de Marylene Oliveira da Silva, bancária aposentada e empresária estreante no setor de panificação e confeitaria no Ceará. Segundo ele, podiam se referir a qualquer capital brasileira, pois todas vivem a mesma situação. Não dá para chamar exatamente de problema uma consequência do crescimento da economia e da melhoria da qualidade de vida da população brasileira, diz a empresária.

Antes de investir no setor de panificação, ela procurou o Sindpan (Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Ceará) e começou a participar de palestras e cursos ministrados pelo Sebrae em Fortaleza. “Conhecimento é tudo”, resume Marylene. “Trabalhei muitos anos como gerente de banco e sei que, quando um negócio começa certo, é muito mais provável que os resultados sejam alcançados”. Tornou-se associada do Sindpan e começou a procurar um estabelecimento à venda num bom ponto.

Ela conta que não tinha dúvidas quanto ao potencial do setor da panificação e confeitaria e do desejo de trabalhar com alimentação. “Depois dos cursos e palestras, tudo ficou claro”, diz Marylene. O bom momento da vida brasileira e a sorte de ter encontrado um estabelecimento estruturado e praticamente pronto para ser reaberto foram garantias a mais”, acrescenta.

Adquiriu uma padaria bem-montada por um estrangeiro que desistiu do negócio devido a problemas de saúde, no município de Eusébio, na região metropolitana de Fortaleza. O negócio vai se chamar Empório do Trigo & Vida e será inaugurado dentro de um mês.

Demanda local
“Antes de comprar, pesquisei e vi que tem muita gente pedindo uma boa padaria em Eusébio. O ponto é muito bom e de fácil acesso. Há muitas indústrias na cidade, que não para de crescer. Operários e executivos não têm onde comer”, justifica Marylene. Eusébio fica a 25 minutos de carro do bairro de Aldeota, muito conhecido na capital cearense.

Muito animada ela diz que foi importante conhecer os dados sobre a alta de consumo no País, nos últimos anos. “Hoje, a média de consumo está maior. O salário mínimo, mesmo defasado, está melhor e todas as classes compram mais”, comenta.

As instalações e a área administrativa do Empório Trigo & Vida estão prontas e com equipe montada. Mas a de produção, ainda não. “Está demorando mais, porque está difícil achar padeiro e confeiteira qualificados”, explica Marylene.

“Pretendo oferecer café da manhã, almoço e sopa no final da tarde, além de pães, biscoitos, bolos, etc. Cearense adora sopa no final da tarde”, informa. Ela está de olho na demanda local, que clama também por refeições fora do lar. O investimento na padaria foi de R$ 100 mil, revela Marylene.

“Minha estratégia será fazer melhor e diferente. Vou primar pelo atendimento, além da qualidade dos produtos. Clientes de todas as classes sociais gostam de ser mimados”. O Empório Trigo & Vida vai atrair desde pessoas da classe A até a E, planeja.

Marylene diz que vai criar atrativos para todos os perfis da clientela. “Vou caprichar no visual da loja de forma que ninguém tenha vergonha de entrar nela”, enfatiza a nova empresária, levando em consideração os novos consumidores das classes C, D e E. “Até 2012, quero estar com três padarias”, conclui, apostando e torcendo pela continuidade do bom momento vivido pelo País.

fonte: www.revistapegn.globo.com

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Jovens Empreendedores

Na transição das décadas de 1990 para 2000, o cenário dos empreendedores mudou de perfil. Se entre 1996 e 1997 a participação dos jovens de 18 a 24 anos na abertura de empresas paulistas era de 4%, de 2006 a 2007 passou para 13%.
Isso é o que aponta o levantamento realizado pelo SEBRAE -SP Doze anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas, que avalia o período de 1995 a 2007.

Até 2003, a participação de jovens empreendedores cresceu rapidamente, chegando a 14% do total. De acordo com o consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves, essa expansão deveu-se, provavelmente, ao momento da economia, que à época registrava pequenas taxas de crescimento. "O baixo dinamismo possivelmente fez com que os jovens preferissem entrar no mercado de trabalho como empreendedores, e não como empregados", explica.

Além disso, as informações sobre como ter seu próprio negócio tornaram-se mais disponíveis. "O assunto passou a estar presente na graduação, se transformando em disciplina nos cursos de administração e negócios", aponta Gonçalves. "Os jogos que simulam a atividade empresarial, caso do Desafio Sebrae, que é acessado pela internet, podem ter contribuído também."
É válido ressaltar que o grau de escolaridade melhorou de 2000 a 2007. O total de empreendedores do Estado que tem pelo menos o Ensino Médio passou de 70% para 83%.

A ampliação da atuação de empresários de até 24 anos acabou contribuindo para a geração de riquezas no mercado com o uso de ferramentas inovadoras, o que colaborou ao aquecimento da economia a partir de 2005.
Se considerarmos a faixa de empreendedores entre 25 e 39 anos, o índice de participação permaneceu estável no período, respondendo por 49% das constituições de empresas.

Por outro lado, aqueles que têm de 40 a 49 anos perderam participação relativa. Se entre 1995 e 1997 eles respondiam por 32% das constituições de empresas, de 2006 a 2007 caíram para 24%. Na avaliação de Gonçalves, provavelmente esses empreendedores encontraram outras oportunidades de trabalho, aproveitando o crescimento vigoroso da economia.

A pesquisa mostra que, entre empresários com 50 anos ou mais, a participação manteve-se de 12% a 16% - a faixa etária historicamente segue esse percentual.
A média de idade que predominou na abertura de empresas entre 2003 e 2007 recuou para 37 anos. Entre 2001 e 2005, ela era de 39 anos.

MORTALIDADE

Em relação às chances de sobrevivência no mercado, empresas dirigidas por jovens não têm maior probabilidade de fechar prematuramente (de um a cinco anos no mercado). Por exemplo, em 2007, as pessoas de 18 a 24 anos foram responsáveis por 15% das constituições de firmas e por 15% das empresas encerradas.
As pessoas com 50 anos ou mais também não correm riscos maiores no mercado. Três anos atrás elas responderam por 14% das constituições de empresas e por 14% das empresas encerradas.

fonte: www.dgabc.com.br

Jovens empreendedores.

Na transição das décadas de 1990 para 2000, o cenário dos empreendedores mudou de perfil. Se entre 1996 e 1997 a participação dos jovens de 18 a 24 anos na abertura de empresas paulistas era de 4%, de 2006 a 2007 passou para 13%.

Isso é o que aponta o levantamento realizado pelo SEBRAE -SP Doze anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas, que avalia o período de 1995 a 2007.

Até 2003, a participação de jovens empreendedores cresceu rapidamente, chegando a 14% do total. De acordo com o consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves, essa expansão deveu-se, provavelmente, ao momento da economia, que à época registrava pequenas taxas de crescimento. "O baixo dinamismo possivelmente fez com que os jovens preferissem entrar no mercado de trabalho como empreendedores, e não como empregados", explica.

Além disso, as informações sobre como ter seu próprio negócio tornaram-se mais disponíveis. "O assunto passou a estar presente na graduação, se transformando em disciplina nos cursos de administração e negócios", aponta Gonçalves. "Os jogos que simulam a atividade empresarial, caso do Desafio Sebrae, que é acessado pela internet, podem ter contribuído também."

É válido ressaltar que o grau de escolaridade melhorou de 2000 a 2007. O total de empreendedores do Estado que tem pelo menos o Ensino Médio passou de 70% para 83%.

A ampliação da atuação de empresários de até 24 anos acabou contribuindo para a geração de riquezas no mercado com o uso de ferramentas inovadoras, o que colaborou ao aquecimento da economia a partir de 2005.

Se considerarmos a faixa de empreendedores entre 25 e 39 anos, o índice de participação permaneceu estável no período, respondendo por 49% das constituições de empresas.

Por outro lado, aqueles que têm de 40 a 49 anos perderam participação relativa. Se entre 1995 e 1997 eles respondiam por 32% das constituições de empresas, de 2006 a 2007 caíram para 24%. Na avaliação de Gonçalves, provavelmente esses empreendedores encontraram outras oportunidades de trabalho, aproveitando o crescimento vigoroso da economia.

A pesquisa mostra que, entre empresários com 50 anos ou mais, a participação manteve-se de 12% a 16% - a faixa etária historicamente segue esse percentual.

A média de idade que predominou na abertura de empresas entre 2003 e 2007 recuou para 37 anos. Entre 2001 e 2005, ela era de 39 anos.

MORTALIDADE

Em relação às chances de sobrevivência no mercado, empresas dirigidas por jovens não têm maior probabilidade de fechar prematuramente (de um a cinco anos no mercado). Por exemplo, em 2007, as pessoas de 18 a 24 anos foram responsáveis por 15% das constituições de firmas e por 15% das empresas encerradas.

As pessoas com 50 anos ou mais também não correm riscos maiores no mercado. Três anos atrás elas responderam por 14% das constituições de empresas e por 14% das empresas encerradas.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

XVII Congresso Internacional do Trigo


O XVI Congresso Internacional do Trigo - Brasil é promovido anualmente pela Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo)

Em 2010 está programado para acontecer na segunda semana de setembro em Gramado (RS). Na pauta do encontro estão assuntos como novas tecnologias, perspectivas para o mercado do trigo, segurança alimentar, desejos do consumidor, preservação do meio ambiente, juros e seguro rural.


O Congresso promovido pela Abitrigo é um dos mais importantes eventos da cadeia produtiva do Trigo na América Latina. Durante o evento, são definidas alternativas e estratégias que auxiliam na ampliação do mercado latino-americano do trigo e de seus derivados, como o segmento de pães, massas e biscoitos. Uma forma de tornar-se ainda mais competitivo frente a um consumidor cada vez mais exigente, como o brasileiro.

Local: Hotel Serrano, Gramado dos Loureiros/RS

Informações com: ABITRIGO
Site: www.abitrigo.com.br
Telefone: 011 3078-9001/011 3078-9001
E-mail: abitrigo@abitrigo.com.br