segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Paulistanos da gema



O beirute e o polpettone foram inventados na cidade de São Paulo
por Flávia Pinho


Muita gente acha que o sanduíche beirute foi importado da culinária árabe, e que o tradicional polpettone, aquele bolo de carne recheado de queijo e mergulhado em molho de tomate, é receita italiana. Pois acredite, esses dois pratos tão populares são invenções de restaurantes paulistanos. E, de tão famosos, já são copiados pelo país afora. Veja onde e como eles surgiram:Lá pelos anos 50, era moda na cidade o sanduíche bauru, feito com pão francês e recheio quente de tomate, queijo e rosbife. A receita em versão adaptada, com pão de forma, estava no cardápio do Dunga, lanchonete localizada no bairro do Paraíso, propriedade os irmãos libaneses Jorge e Fauze Farah. Eis que, um belo dia, faltou pão de forma, e a solução foi substituí-lo por pão sírio. O toque final foi uma pitadinha de záhtar, especiaria árabe. Para diferenciá-lo do bauru, a dupla batizou o novo sanduíche de beirute, em homenagem à capital do Líbano. E acabou entrando para a história.Quando os imigrantes italianos desembarcaram em São Paulo, trouxeram na bagagem, entre outras receitas, um tradicional bolo de carne, o polpettone. Mas a versão que ficou mais conhecida por aqui, com queijo e muito molho, saiu da cozinha da cantina Jardim de Napoli, propriedade de Antonio Buonerba, na década de 70. No começo, era feito de pontas de filé mignon descartadas. Depois de batida, a carne era recheada com mussarela, empanada e frita. A receita de hoje é diferente, secretíssima, e já foi até patenteada.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Queijo, esse derrete?

Por que alguns queijos derretem bem e outros não?


Quando aquecidos, praticamente todos os queijos derretem, como vemos ao preparar a fondue, prato típico suíço que consiste de uma mistura de queijos derretidos. No entanto, são os queijos de massa filada, como a mussarela, que derretem melhor, dando aquela consistência elástica da cobertura de uma pizza quente. Isso acontece porque esses queijos, após sua fabricação, são colocados em água quente, entre 70ºC e 80ºC, para amolecer. Sua massa, então, é esticada e espichada, formando fios como um chiclete. Depois, o queijo é enformado e resfriado, mantendo a estrutura de fios na sua massa. Quando aquecidos, eles amolecem sem se desmanchar porque mantêm a sua estrutura de fios. Isso não ocorre com queijos como o minas e o parmesão, que não passam pelo processo de puxa-e-estica.


E do acaso surge o pão.

Egípcios e o pão: Padaria no deserto
Egípcios criaram o pão por acaso


Há 7 500 anos, o homem já comia uma espécie de pão oval e achatado, feito de cereais e água, parecido com uma panqueca. Mas foi só em 300 a.C. que os egípcios descobriram o pão que comemos hoje: um pedaço de massa, esquecido ao ar livre, fermentou e cresceu. “A alguém teria ocorrido juntar essa massa expandida a uma nova. Assim a fermentação teria sido incorporada ao repertório culinário”, explica Sandra Canella-Rawls no livro Pão – Arte e Ciência (SENAC-SP). Não demorou para que eles criassem também o primeiro forno fechado. O alimento conquistou tamanha importância no Egito que boa parte dos operários que trabalharam na construção das pirâmides foi paga com pães, não com dinheiro.


Hum... brigadeiro!

A eleição mais gostosa do Brasil
Por que aquele docinho de chocolate de aniversário se chama brigadeiro?

Puro marketing eleitoral. Em 1945, o brigadeiro Eduardo Gomes, da União Democrática Nacional, disputava a sucessão presidencial de Getúlio Vargas com o marechal Eurico Gaspar Dutra, do Partido Social Democrata. Aliado do presidente, Dutra tinha a popularidade dele a seu favor. Gomes contava com o trunfo do eleitorado feminino. Alto e charmoso, nunca se casou. "Seu lema de campanha era ‘vote no brigadeiro, que é bonito e é solteiro’", lembrou à SUPER o cientista político Leonel Mello, da Universidade de São Paulo. As mulheres que o apoiavam resolveram conquistar os eleitores pelo estômago. "Elas misturavam leite condensado com chocolate em pó e faziam o ‘docinho do brigadeiro’, vendido para arrecadar fundos para a campanha", conta a historiadora da Nestlé Solange Peirão. A guloseima fez sucesso, mas não adiantou. Dutra deu um banho em Gomes – 55% dos votos contra 35% – e assumiu a Presidência em 1946.





Combustível alternativo

Ônibus movido a gordura de batata frita



No dia 19 de setembro, o ambientalista Andy Pag saiu de Londres com uma proposta ousada: viajar o mundo a bordo de um veículo que se movimenta, basicamente, com a gordura produzida na preparação de batatas fritas. A aventura foi batizada por Pag de “Biotruck Expedition” (ou Expedição do Biocaminhão, em português) e tem uma pegada sustentável que vai muito além do tipo de combustível usado durante a viagem. O veículo usado na expedição era, na verdade, um ônibus escolar antigo, que foi reformado reutilizando uma série de materiais, como restos de carpete, e mobiliado com móveis antigos. Por dentro, a iluminação do ônibus é feita por LEDs, abastecidas com eletricidade proveniente de placas fotovoltaicas instaladas no teto do ônibus, e no banheiro nada de água ou componentes químicos. Lá, o que tem vez é um tanque de compostagem adaptado. Além disso, o motor do veículo, claro, sofreu adaptações para funcionar a base do "combustível inusitado". Antes de partir, Pag coletou mais de 500 litros de gordura de batata frita e, caso passe por cidades em que o alimento não seja muito popular, se muniu, também, de biodiesel, feito a partir de óleo de cozinha usado A ideia da expedição é uma provocação à meta assumida pelos países do G20 de reduzir as emissões globais médias de cada pessoa para 2 toneladas, até 2050. Com o “biocaminhão”, Pag calcula emitir menos de 2 toneladas de carbono para dar a volta ao mundo, provando, assim, que todos nós podemos alcançar a meta, se repensarmos nossos hábitos para usar e gerar energia.Até agora, o veículo já passou por países como Itália, França e Suíça. Será que ele vai dar uma passadinha no Brasil? Acompanhe, via
Twitter, as aventuras da viagem de Pag.

Fonte: Revista Super Interessante

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A, B ou C? Como entender essa classificação do leite?!

Por que existem leites A, B, C?
O leite de vaca é uma solução aquosa de proteínas, gordura, açúcar e sais minerais. A quantidade desses componentes varia de acordo com diversos fatores, mas a classificação “alfabética” – A, B e C –, determinada pelo Ministério da Agricultura, diz respeito somente ao grau de higiene da ordenha. Para ser classificado como do tipo A, exige-se que o leite cru contenha, no máximo, 10.000 bactérias por mililitro; para o leite B, até 500.000 bactérias; para o leite C, não há limite definido. Mas isso não significa que o leite vendido no supermercado pode ter uma infestação bacteriana que tende ao infinito. Para ser vendido, todo leite precisa ser pasteurizado: é aquecido a temperaturas entre 72ºC a 75ºC por 12 a 15 segundos, para que o número de microorganismos patogênicos seja sensivelmente reduzido. A classificação considera também outros fatores: o leite do tipo A, por exemplo, deve ser de origem conhecida.
É o chamado leite de granja, em que a ordenha, a pasteurização e o envasamento acontecem na fazenda. O leite B é uma mistura de leites de diferentes rebanhos leiteiros. Ambos são obtidos por ordenha mecânica e possuem gordura integral (entre 3,5% e 4%), destinando-se ao consumidor final e não à indústria. Já o leite C tem menores exigências de produção, sua gordura é padronizada em 3% e ele é usado pela indústria na fabricação de derivados, como manteiga e queijo.
Os leites são classificados de acordo com o grau de assepsia na hora da ordenha.




Fonte: Revista Super Interessante

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Margarina.. hum...

Qual a origem da margarina?


Em 1869, tentando driblar a difícil situação econômica e a crise de abastecimento de alimentos que a França atravessava, o imperador Napoleão III instituiu um concurso para encontrar um substituto para a manteiga. O vencedor foi o químico Hippolyte Mergé-Mouriès.




Desconfie do diet, do light e leia o rótulo
Qual a diferença entre diet e light?

O diet é mais radical, mas isso não significa menos calórico. Na prática, você não deve confiar nos rótulos. Alimento diet é aquele que sofre uma alteração total em um ingrediente, seja reti-rando-se todo o açúcar de um determinado suco ou acrescentando fibras a algum produto que originalmente não as possuía. São ali-mentos modificados para fins especiais, como dieta para gestantes, portadores de alergias ou atletas. Já produtos light são os que sofrem redução parcial em um componente calórico, como sorvetes com menos gordura. O problema é que a legislação brasileira permite que produtos diet imprimam em seu rótulo a palavra light, gerando confusão. “É o caso de refrigerantes que subs-tituíram todo o açúcar por adoçante, mas, por uma questão mercadológica, preferem usar o termo light”, explica a nutricionista Flora Spolidoro. O contrário não é permitido: light não pode ser diet. “O que o consumidor deve fazer é olhar bem o que diz o rótulo, principalmente as tabelas que informam qual ingrediente foi reduzido ou alterado. Isso é o que importa”, aconselha.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pizza protetora

Vai tomar sol? Coma pizza!

Tartarugas ninja e todos os paulistanos apaixonados por pizza podem comemorar. Cientistas da Universidade de Düsseldorf, na Alemanha, garantem que as redondas têm a combinação ideal de ingredientes para fazer com que os raios ultravioleta não causem queimaduras ou câncer de pele. E o melhor é que o efeito de proteção de uma pizza dura duas semanas. Depois disso, uma nova dose deve ser ministrada... Afinal, concluíram os alemães, bastam 40 gramas de tomate por dia e uma pequena quantidade de azeite de oliva para triplicar a capacidade do organismo de se autoproteger do sol. Ou seja, o negócio é comer pizza na praia para garantir uma pele de pêssego. Será? Apesar de a combinação oferecer a proteção básica que qualquer tipo de pele necessita, os professores que compartilharam da descoberta ressaltam que o uso de um creme protetor ainda não deve ser dispensado. Na dúvida, é melhor se precaver.

A história do Vinho do Porto

Como surgiu o vinho do Porto?
por Monique dos Anjos


Foi no século 17, quando os britânicos começaram a importar grandes quantidades de vinho português. Para que a bebida resistisse às longas viagens marítimas, os comerciantes ingleses acrescentavam aguardente
nos barris. Os marinheiros logo perceberam que, além de conservar o vinho por mais tempo, a adição de álcool também realçava o sabor da bebida (e aumentava seu poder de embriaguez!) e acabaram criando, sem querer, a fórmula do vinho do Porto. Hoje, mesmo sem a ajuda dos cachaceiros, digo, marinheiros, a bebida continua recebendo doses de aguardente durante a sua fabricação.
Para garantir o monopólio sobre a receita, em 1914, o governo português assinou com a Inglaterra um contrato determinando que o vinho do Porto só pode ser produzido com uvas da região do Vale do Rio Douro, nordeste de Portugal.
“Para manter a qualidade da bebida, proibimos o uso de uvas de quaisquer outras regiões”, afirma Carlos Soares, do Instituto do Vinho do Porto, órgão que supervisiona a produção do vinho.


Fonte: Revista Superinteressante

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Maior Baguete do Mundo

Em comemoração ao Dia Mundial do Pão, Canoas, no Rio Grande do Sul, montou uma baguete de 70 metros para ser distribuída na manhã desta sexta-feira em um parque da cidade.
O pão, que rendeu 1.500 fatias, começou a ser confeccionado às 9h no parque Eduardo Gomes e, depois de seis horas, foi recheado com 40 potes de margarina, tomates, alfaces, 80 quilos de queijo e 80 de mortadela. Cento e vinte padeiros participaram do evento.
César Barbosa / Prefeitura de Canoas
A baguete rendeu 1.500 fatias
Para o próximo ano, os promotores do evento assumiram o desafio de produzir um baguete de 71 metros.



Dia Mundial do Pão

16 de outubro
Dia Mundial do Pão

Indispensável na mesa dos brasileiros, o pão, um dos alimentos mais antigos e mais populares da humanidade, tem um dia especial reservado no calendário : 16 de outubro.
A data foi instituída em 2000, em Nova York, pela UIB - International Union of Bakers and Bakers-Confectioners.
De acordo com o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, o Brasil só conheceu o pão no século XIX. Antes, aqui, o alimento com uso da farinha era à base de mandioca e milho.
Assim como na Europa, aqui o pão também surgiu acompanhado de rituais e cerimônias : usava-se fazer cruzes nas massas, rezar salmos para fazê-los crescer e ficarem macios e bonitos.
Os responsáveis pelo desenvolvimento da panificação no Brasil foram os imigrantes, mais notadamente os italianos. O pioneirismo nasceu em Minas Gerais, mas foi em São Paulo que as grandes padarias se proliferaram mais.
O setor movimenta R$ 24 bilhões por ano no Brasil. Só em Pernambuco, existem cerca de duas mil padarias, sendo 800 em Recife. Elas chegam a produzir diariamente 2,4 milhões de pães e geram dez mil empregos diretos e outros vinte mil indiretos.






Fonte: Migalhas

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Hoje é dia do pão!!

Hoje é dia do pão!!!
Que tão se divertir nesse site fazendo arte no pão??


divirta-se....
Bread Art Project

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

IV Copa de Pizzarias terá etapa na Fispal Bahia

"A Fispal Bahia (Feira Internacional de Produtos, Embalagens, Equipamentos, Acessórios e Serviços para Alimentação) recebe a primeira etapa da IV Copa Brasileira de Pizzarias, que neste ano terá foco no conceito delivery. O concurso será realizado no dia 27 de outubro, às 18h, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador. A quarta edição da Copa promoverá etapas nas Regiões Sul e Sudeste, além de Norte e Nordeste, até a grande final na Fispal Food Service, que acontece de 7 a 10 de junho de 2010, em São Paulo."


fonte: Padaria Moderna

Melhor de São Paulo 2009- 2010

Já começou a eleição é feita pela Revista Época para escolher o
Melhor de São Paulo 2009- 2010.
Existem diversas categorias. Megapadarias, Lanchonetes, Cinema, Restaurante, são algumas delas.
Entre no site da Época e participe, VOTE!


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Em órbita, a ‘padaria espacial’

Europa quer produzir, no espaço, cerveja e pão para astronautas da estação Espacial.
Agencia Espacial Européia (AEE) enviará á estação Espacial Internacional (EEI)_ fermento para estudar como o produto se comporta na falta de gravidade e tentar elaborar no cosmos cerveja e pão. “Queremos realizar a experiência em estado de micro gravidade do fermento e conferir também se, bestas condições, se pode conseguir proteína” explicou Ronnie Willaert, um dos cientistas que coordena o projeto.
As mostras de fermento serão enviadas à EEI na nave russa Soyuz TMA – 16que parte amanhã e, na sexta-feira, chegará ao laboratório orbital com um cosmonauta russo, um astronauta americano e o turista espacial canadense Guy Laliberté, o fundador do famoso Cirque Du Solei. Laliberté está pagando o equivalente a R$ 70 mil pela viagem.

Tecnologia
Se o experimento der certo, os cientistas poderão desenvolver, no futuro, tecnologias para produzir no espaço pão e cerveja para astronautas, disse à imprensa Willaert, professor de bioengenharia da Universidade Aberta de Bruxelas, na base de Baikonur (Casaquistão).
O cientista detalhou que se trataria de uma cerveja especial, cuja presença de álcool não seria anoso, mas inclusive útil para saúde dos astronautas.
“Em princípio, a finalidade de nossa experiência é poder fabricar alimentos e bebidas em condições de falta de gravidade terrestre, o que seria benéfico para as tripulações da estação espacial”, disse o especialista, segundo a agencia russa RIA Novosti. Além disso, os resultados permitirão estudar novas possibilidades para fabricar, em terra, cervja e pão de longa conservação.

Fonte: Jornal da tarde (29/09/2009)

Padaria inglesa faz sobremesa de quase 1,5 tonelada!

Pudim de pão é doce tradicional na Inglaterra.
Uma equipe de sete padeiros ingleses preparou uma sobremesa de quase 1,5 tonelada na semana passada, segundo reportagem do jornal britânico "Telegraph".
O doce, um tipo de pudim de pão com manteiga, maçã, noz moscada e canela é tradicional naquele país e foi preparado especialmente para o British Food Fortnight, um evento anual para celebrar a culinária britânica.De acordo com o "Telegraph", os funcionários da padaria Hovis, de High Wycombe, levaram quase 50 horas para preparar e assar o doce.
O jornal comparou o peso do pudim ao de dois filhotes de elefante.

Guloseima foi feita para comemoração especial.

Doce foi preparado para celebração da culinária britânica. (Foto: Reprodução/Telegraph)


Fonte: Globo.com

Egípcios e o pão: Padaria no deserto

Egípcios criaram o pão por acaso
Há 7 500 anos, o homem já comia uma espécie de pão oval e achatado, feito de cereais e água, parecido com uma panqueca. Mas foi só em 300 a.C. que os egípcios descobriram o pão que comemos hoje: um pedaço de massa, esquecido ao ar livre, fermentou e cresceu. “A alguém teria ocorrido juntar essa massa expandida a uma nova. Assim a fermentação teria sido incorporada ao repertório culinário”, explica Sandra Canella-Rawls no livro Pão – Arte e Ciência (SENAC-SP). Não demorou para que eles criassem também o primeiro forno fechado. O alimento conquistou tamanha importância no Egito que boa parte dos operários que trabalhar am na construção das pirâmides foi paga com pães, não com dinheiro.

Fonte:
http://historia.abril.com.br/alimentacao/egipcios-pao-padaria-deserto-435895.shtml

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

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"Padaria usa Twitter para anunciar fornadas; veja casas que usam o microblog
Publicidade"

FABIANA SERAGUSAcolaboração para a Folha Online

É preciso ter muita sorte para conseguir chegar à padaria poucos minutos depois de os pãezinhos terem saído do forno. Mas quem mora na região sul da cidade do Rio de Janeiro já conta com uma ajudinha para facilitar esse "acaso": a padaria Farinha Pura mantém um
Twitter no qual avisa seus seguidores assim que uma fornada acaba de ficar pronta.
Twitter do Farinha Pura informa os internautas assim que os pães acabam de sair do forno, e divulga senhas de descontos
Além de possibilitar que os clientes encontrem tudo fresquinho, o microblog também serve para que a casa divulgue promoções exclusivas para os internautas, que precisam dizer a senha publicada por lá para ganhar descontos no valor final de suas contas. "Com isso, conseguimos fidelizar alguns clientes e ganhar alguns outros", conta Tiago Pitta, do departamento de marketing da Farinha Pura. Ele diz que cinco pessoas, em média, apresentam essa senha de desconto no caixa diariamente.
Ao criar o Twitter, em janeiro deste ano, a intenção foi interagir mais com o cliente e promover um posicionamento mais moderno para a marca. "Aproveitamos para divulgar o nosso mix diferenciado de produtos, já que contamos com mais de 200 cervejas especiais, mais de 200 rótulos de vinhos e uma linha gastronômica Premium", afirma Pitta, que estabelece algumas metas graduais de crescimento: "Estamos programando um sorteio de cestas de pães para quando atingirmos 1.200 seguidores". Hoje eles têm quase 900. "




quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Como surgiram os sanduíches Beirute, americano e cheeseburger?

Essas delícias e outros sanduíches ganharam os cardápios das lanchonetes a partir do século 19.
"Foi nessa época que começou a se popularizar a idéia de almoços rápidos para trabalhadores das cidades grandes, por causa da revolução industrial", diz Ricardo Maranhão, professor de gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Com as jornadas de trabalho cada vez mais extensas, o sanduíche passou a ser uma opção mais prática, apesar de pouco nutritiva. Mas a idéia de colocar algum recheio no pão é bem mais antiga que isso. "Antes de Cristo, nos antigos rituais de Pessach, a páscoa judaica, já se fazia uma mistura de pão com alguns tipos de embutidos. Em todas as culturas, come-se a massa misturada com alguma coisa. O próprio formato do pão é feito para que se coloque algo dentro dele", afirma Ricardo. Apesar do costume ancestral, a fama - e o nome - do sanduíche só vieram em 1762, com o inglês John Montagu, o conde de Sandwich, uma vila da Inglaterra. Reza a lenda que ele comia fatias de pão com salame para não precisar interromper as partidas de bridge, jogo de cartas popular entre os britânicos. Desde então, a variedade de sandubas só aumentou. O hambúrguer, receita mais famosa de todas, popularizou-se nos Estados Unidos no final do século 19, provavelmente levado por imigrantes alemães, e ganhou o mundo em meados do século 20, com o surgimento das grandes redes mundiais de fast-food. A partir dessa fórmula básica, surgiram variações e o lanche ganhou apelidos diferentes, de acordo com o recheio - dos mais simples, como o cheeseburger, ao ultracalórico eggcheesebaconsalada. Escolhemos cinco dessas delícias - e mais três condimentos superconhecidos - para você devorar a história.