quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A, B ou C? Como entender essa classificação do leite?!

Por que existem leites A, B, C?
O leite de vaca é uma solução aquosa de proteínas, gordura, açúcar e sais minerais. A quantidade desses componentes varia de acordo com diversos fatores, mas a classificação “alfabética” – A, B e C –, determinada pelo Ministério da Agricultura, diz respeito somente ao grau de higiene da ordenha. Para ser classificado como do tipo A, exige-se que o leite cru contenha, no máximo, 10.000 bactérias por mililitro; para o leite B, até 500.000 bactérias; para o leite C, não há limite definido. Mas isso não significa que o leite vendido no supermercado pode ter uma infestação bacteriana que tende ao infinito. Para ser vendido, todo leite precisa ser pasteurizado: é aquecido a temperaturas entre 72ºC a 75ºC por 12 a 15 segundos, para que o número de microorganismos patogênicos seja sensivelmente reduzido. A classificação considera também outros fatores: o leite do tipo A, por exemplo, deve ser de origem conhecida.
É o chamado leite de granja, em que a ordenha, a pasteurização e o envasamento acontecem na fazenda. O leite B é uma mistura de leites de diferentes rebanhos leiteiros. Ambos são obtidos por ordenha mecânica e possuem gordura integral (entre 3,5% e 4%), destinando-se ao consumidor final e não à indústria. Já o leite C tem menores exigências de produção, sua gordura é padronizada em 3% e ele é usado pela indústria na fabricação de derivados, como manteiga e queijo.
Os leites são classificados de acordo com o grau de assepsia na hora da ordenha.




Fonte: Revista Super Interessante